08 de março de 2025, por Danilo Torres

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que trabalha muito pouco no Brasil e passa bastante tempo em eventos internacionais, principalmente nos EUA, registra gastos impressionantes na "manutenção" do seu gabinete. Apenas com locação de carros e gasolina, o parlamentar gastou quase 250 mil reais em pouco mais de 2 anos.

Para piorar, mesmo com a família sendo dona de diversos imóveis, Eduardo reivindicou o direito ao Auxílio-moradia. Somente neste mandato, recebeu mais de 100 mil reais, alegando necessitar do benefício para garantir a sua habitação.

Nas férias de janeiro, com o Congresso fechado, o deputado esbanjou e gastou 30 mil da "Cota Parlamentar". 

O total de gastos, incluindo comunicação, aluguel de carro, gasolina, passagens aéreas e telefonia, já se aproxima de 800 mil na metade do mandato. Mantendo este patamar, deve se aproximar de 2 milhões em 4 anos.

A hipocrisia da extrema-direita

Pelo menos em teoria, a extrema-direita costuma reclamar de gastos públicos elevados e sempre defende um "Estado mínimo". Jair Bolsonaro, quando presidente, zerou o ganho real do salário mínimo e fez a Reforma da Previdência, estabelecendo a idade mínima de 65 anos, homens, e 62 anos, mulheres, para o direito à aposentadoria. A justificativa era sempre a mesma: corte de gastos.

Estado mínimo para o povo e máximo para os privilégios políticos, eis o modelo de administração pública do Bolsonarismo!

Todas as informações foram coletadas no site da Câmara de Deputados.

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