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Direita domina gasto com emenda parlamentar. Veja o top 10!

Direita domina gasto com emenda parlamentar. Veja o top 10!

No mês de dezembro, deputados e senadores do PL e PP lideraram recebimento de emendas

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24 de dezembro de 2024, por Análise Política

Nesta semana, o ministro Flávio Dino suspendeu 4,2 bilhões em emendas parlamentares pela ausência de transparência. A Polícia Federal já descobriu um esquema bilionário que pode ter desviado até 1,4 bilhão de recursos públicos.

Dentre os 10 parlamentares que mais receberam emendas, 90% são de partidos de direita, sendo cinco do PL, dois do PP, um do Podemos e mais outro do Republicanos. De partido ligado à esquerda, apenas um, do PV. Juntos, eles receberam quase 300 milhões em 1 mês!

LISTA DOS 10 PARLAMENTARES QUE MAIS RECEBERAM EMENDAS (DEZEMBRO)

1- Luis Carlos Heinze (PP-RS): 37,3 milhões

2- Rogério Marinho (PL-RN): 32,7 milhões

3- Ciro Nogueira (PP-PI): 31,7 milhões

4- Marcos Rogério (PL-RO): 29,8 milhões

5- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP): 28,3 milhões

6- Styvenson Valentim (Podemos-RN): 26,1 milhões

7- Wilder Morais (PL-GO): 24,6 milhões

8- Carlos Portinho (PL-RJ): 24,4 milhões

9- Damares Alves (Republicanos-DF): 24,1 milhões

10- Bacelar (PV-BA): 23,3 milhões

Hipocrisia da extrema-direita

Sempre criticando o governo Lula e a esquerda por suposto excesso de gastos e corrupção, a extrema-direita, liderada pelo PL (Partido Liberal), mostra toda a sua hipocrisia ao liderar os gastos com emendas parlamentares e se recusar a diminuí-los.

Para os mais pobres, as propostas são quase sempre cortar repasses, como Bolsonaro fez ao zerar o ganho real do salário mínimo, reduzir drasticamente a verba do Minha Casa Minha Vida, dificultar o acesso à aposentadoria e reduzir o o orçamento do Farmácia Popular, entre 2019 e 2022. Ou então prejudicar os direitos trabalhistas, como fizeram em 2024, apoiando a manutenção da escala 6x1.

Já para eles, salário de 44 mil por mês, mais de 300 mil em ajuda de custos, 1 milhão de verba de gabinete, emendas milionárias e fundão eleitoral. Além, claro, de isenções bilionárias para os grandes empresários, geralmente os próprios deputados, amigos ou sócios.

Essa é a bizarra contradição que permeia a oposição atual no Brasil.

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