07 de janeiro de 2025, por Análise Política

Segundo Trump, se tudo der certo para os Estados Unidos, o Golfo do México, região das mais lucrativas para o turismo do país vizinho, será renomeado para Golfo da América. Na cabeça de Donald Trump, a questão não seria mais sobre se a invasão ocorrerá ou não, e sim a respeito das partes que os Estados Unidos da América planejam tomar do México, sob a justificativa de que o vizinho exporta muitas drogas, imigrantes ilegais, tarifas altas e está sob influência da China, nação que o estadunidense odeia por ousar se industrializar e disputar o comércio mundial em pé de igualdade. Em breve, os chineses podem se tornar a maior economia do planeta, um pesadelo para as pretensões de Trump, de fazer dos EUA os donos absolutos do mundo.

Além disso, aproveitando-se da instabilidade política após a renúncia do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que eles também podem esperar uma grande pressão econômica por parte dos Estados Unidos. O objetivo seria que, futuramente, não haja resistência para o país se tornar um estado norte-americano. Sim, ele está falando em anexar uma nação independente e soberana, nada mais autoritário do que isso!

Também atacou Bill Clinton por entregar totalmente ao Panamá o controle do seu Canal, em 1999, e não descartou uma intervenção militar para retomá-lo. E mentiu ao insinuar que os 38 mil mortos na construção da via marítima eram trabalhadores estadunidenses. Segundo historiadores, é quase certo que a maioria era do próprio Caribe

Vale lembrar que o México apresentou, nos últimos 5 anos, taxas de crescimento econômico maiores que as dos Estados Unidos, além de ter um estado de bem-estar social muito mais consolidado, mesmo com economia menor e menos industrializada. O desemprego, há muito tempo, encontra-se abaixo de 4%, em situação de pleno emprego.

Há quase 6 anos o país é governado pela esquerda, atualmente com a presidente progressista Cláudia Sheinbaum (MORENA). Com mais de 70% de aprovação, de acordo com o site News Daily, Cláudia comanda um dos governos mais populares do mundo.