Lula e Haddad venceriam todos da direita em 2026
O presidente Lula e o ministro Haddad, de acordo com a pesquisa Quaest, venceriam Bolsonaro, Marçal, Tarcísio e Caiado
12 de dezembro, por Análise Política
Lula e Haddad seriam favoritos contra os principais nomes da direita em 2026, de acordo com a mais nova pesquisa Quaest, feita presencialmente entre os dias 4 e 9/12, com 8598 pessoas entrevistadas. A margem de erro é de 1 ponto percentual e o índice de confiança de 95%.
CENÁRIOS COM LULA (VOTOS VÁLIDOS)
Cenário 1
- Lula (PT): 59%
- Bolsonaro (PL): 41%
Cenário 2
- Lula (PT): 67%
- Tarcísio (Republicanos): 33%
Cenário 3
- Lula (PT): 66%
- Marçal (PRTB): 34%
Cenário 4
- Lula (PT): 73%
- Caiado (União Brasil): 27%
CENÁRIOS COM HADDAD (VOTOS VÁLIDOS)
Cenário 1
- Haddad (PT): 55%
- Bolsonaro (PL): 45%
Cenário 2
- Haddad (PT): 64%
- Tarcísio (Republicanos): 36%
Cenário 3
- Haddad (PT): 61%
- Marçal (PRTB): 39%
Cenário 4
- Haddad (PT): 70%
- Caiado (União Brasil): 30%
Quaest teve excelente desempenho no 2° turno de 2022. Veja:
Aprovação de Lula
A pesquisa também mediu a popularidade do presidente Lula, que registrou 52% de aprovação e 47% de desaprovação, patamar suficiente para a reeleição. Em 2022, Bolsonaro fez 49% de votos válidos com 44% de aprovação no Ipec. Historicamente, aprovação maior que desaprovação garante a reeleição, seja a nível nacional, estadual ou municipal.
A maior aprovação de Lula se concentra entre os nordestinos (67%), mais pobres (63%), pretos (59%), acima de 60 anos (57%) e católicos (56%). Já a rejeição é maior acima de 5 salários mínimos (59%), evangélicos (56%), sudeste (53%), brancos (52%) e no sul (52%).
Articulações políticas
Lula deve tentar ampliar o seu apoio político para além da esquerda e centro-esquerda, buscando maior apoio de partidos de centro-direita, como PSD, União Brasil, MDB, PP e Republicanos, garantindo mais força em sua coligação e isolando a extrema-direita (PL).
Já a oposição está fragmentada, com a centro-direita sem candidato claro, se apresentando por meio de vários nomes. Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, e Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, são os dois principais. O segmento mais ligado à extrema-direita surge com o próprio Bolsonaro (PL), tentando a reversão de sua inegegibilidade até o fim, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Pablo Marçal (PRTB), que também pode ficar inelegível a qualquer momento, após produzir um laudo falso contra Guilherme Boulos, adversário na última eleição municipal de São Paulo.

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